quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O Extraordinário Amor de Deus

É clichê se maravilhar com a grandeza desse Deus? 
Com esse amor que excede todo entendimento? 
Com um amor tão grande que foi capaz de entregar o Seu próprio filho à morte para que nós pudéssemos ter vida?
E quanto ao Filho, é repetitivo se impressionar com o altruísmo do Verbo que se fez Homem, como eu e você, só para que pudéssemos ser livres? 
É exaustivamente cansativo relembrar todo o sofrimento dEle aqui? 
As pisaduras... Os açoites... A coroa de espinho... 
As palavras agressivas que Lhe dirigiam... O vinagre... 
Aquela caminhada até o Gólgota... 
Cada gota do Seu sangue como ouro precioso para pagar a nossa dívida... 
E aquela cruz pesada, aqueles cravos que o pregaram... Toda a dor... Todo o sofrimento...
Mas em meio a tudo isso, a todas essas palavras que rotineiramente ouvimos, a imagem dEle na cruz e por fim o Seu triunfo, eu vejo o amor. 
O amor na forma do meu Deus. O meu Deus em forma de amor. 
Eu vejo aquele sangue derramado, muito além da expiação dos nossos pecados. 
Eu vejo uma aliança, um compromisso inquebrável. 
Cada vez que leio sobre o sacrifício Salvífico eu ouço Jesus me sussurrando com aquela voz serena e reconfortante:
“Nada do que eu fiz valeria a pena, se você não tivesse escolhido me amar. Eu sei dos seus defeitos, eu conheço as suas falhas, mas eu estou aqui por você e para você. Eu te amo tanto que eu morreria naquela cruz quantas vezes mais fosse preciso, pra te salvar. Nada, absolutamente nada pode nos separar.”
E é nesse amor que eu descanso. É nesse amor que eu mergulho até que não possa mais respirar. 
Porque sei que em meio a esse mar de amor está o meu Pai, que move céus e terras pra me ver sorrir. 
Eu me permiti sentir esse Extraordinário Amor e de forma serena, singela e maravilhosamente incrível, o Seu Amor tem me transformado e me moldado como princesa segundo a vontade dEle, como aquela que decidiu confiar somente no Amor e permitir que Ele escrevesse a minha história. 
O meu verídico e perfeito conto dos céus, “porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:38,39)